Internet Segura

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A constante necessidade de ser popular entre os amigos é um dos principais fatores de vulnerabilidade à ação de possíveis abusadores contra crianças e adolescentes. Induzidos a demonstrar uma postura de ‘quase famosos’, alguns jovens acabam abrindo espaço para relacionamentos virtuais com desconhecidos, lotando os perfis em sites de relacionamento ao mesmo tempo em que revelam dados e fotos pessoais. “Às vezes o pessoal nem conhece a pessoa, mas aceita mesmo assim, porque ter várias contas no Orkut, por exemplo, é sinal de que a pessoa é conhecida. E nos álbuns sempre tem foto de bíquine ou com as amigas”, afirma a estudante G.L.B., de 14 anos, que excluiu a conta que mantinha no site para evitar maiores problemas.


O comportamento descrito pela garota parece ser uma constante entre adolescentes, que muitas vezes não seguem a regra básica do “Pensar bem antes de postar”, relembrado nesta terça-feira (8), durante o Dia Internacional da Interner Segura, que ocorre em 65 países e, no Brasil, tem como foco a pedofilia na internet. Para marcar a ação em Pernambuco, a Polícia Federal deu início a uma série de palestras para pais e alunos de dois colégios das cidades do Recife e Cabo de Santo Agostinho, em que foram trabalhadas as condutas ideais para prevenir possíveis abusos.
Atento às palavras apresentadas, o jovem D.A.M., de 16 anos, reforça aos amigos que o diálogo com os pais parece ser a saída mais segura para se resguardar contra possíveis abusadores. Foi o que fez há alguns meses, quando uma pessoa o adicionou no MSN messenger e tentou obrigá-lo a mostrar-se por meio da webcam. “Ela sabia onde eu morava e onde praticava esporte, quem eram meus amigos... Chegou a ameaçar meus pais se eu não fizesse o que queria, mas, mesmo com medo, fechei tudo e contei para eles o que tinha acontecido”, lembra. 
Por decisão dos pais, o rapaz eliminou todas as contas anteriores e agora mal entra em ferramentas de troca de mensagens. No entanto, nenhuma denúncia foi formalizada junto à polícia, um erro recorrente que pode dificultar o trabalho de identificação do criminoso. “Mesmo quando a criança ou o adolescente não é vítima da ação, é preciso que as informações sejam repassadas à polícia, uma vez que essa iniciativa pode acabar evitando que um outro jovem, menos instruído, venha a ser vítima desse tipo de crime”, explica o perito criminal federal, Diogo Cunha.

fonte:http://www.pernambuco.com/ultimas/

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